Do canto do olho dá pra ver a última esquina do mundo
E as grandes voltas que os sentimentos fazem quando não encontram saída
Dá pra ver as vontades que flutuam e não acham céu que as caibam
Porque os limites já não existem mais
Porque os limites já não existem mais
Entre os dedos e os cabelos passam as memórias que o tempo guarda no peito
Para que as mágoas não as arranquem
Dá pra enxergar no escuro onde as mãos tateiam
E os lábios esperam somente por um beijo que entregue um corpo inteiro
Aos braços são amarrados os abraços para que se espante o medo da solidão
E o silêncio se faça música com acordes tão doces
Quanto uma noite morna em companhia de quem se ama
Quanto uma noite morna em companhia de quem se ama
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